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Consumidores e colaboradores buscam Responsabilidade Social nas empresas



A preocupação com responsabilidade social influencia as preferências de consumidores e colaboradores e está no centro das atenções das micro, pequenas e grandes empresas. O tema “Covid-19: Responsabilidade Social como parte da sua estratégia de negócio”, foi debatido esta semana no Aquário Casa Firjan.

O encontro, mediado por Eliane Damasceno, coordenadora de projetos integrados em Responsabilidade Social da Firjan, mostrou que o assunto vem ganhando cada vez mais atenção, na mesma proporção em que há um crescimento do movimento de solidariedade. Participaram ainda Gabriel de Faro, coordenador do Atados no Rio de Janeiro; Veronica Gomes da Silva, diretora presidente do Centro Comunitário Irmãos Kennedy-CCIK; Daniela Redondo, diretora executiva do Instituto Coca-Cola Brasil; e Patrick Hruby, CEO do Grupo Movile.

Passos da estratégia de negócios

Faro divide em sete passos as dicas de ouro de como a Responsabilidade Social deve fazer parte da estratégia de negócios. O primeiro é entender o forte da sua empresa, avaliar que característica ela tem a agregar para a sociedade e como pode atuar como organização social. Segundo, criar uma relação com uma instituição social que tenha a ver com a sua identidade, o que ela pode acrescentar ao seu trabalho e vice-versa. Em terceiro, vem escutar o que essa instituição social precisa e descobrir quais são as demandas.

Em seguida, é preciso escutar o seu colaborador. Ele tem ideias, opiniões e pode fazer uma construção muito mais robusta para sua Responsabilidade Social. “É preciso valorizar a escuta dos talentos dentro da empresa”, ressalta. Essa estratégia leva a empresa a reter talentos.

A quinta dica é comunicar e engajar o seu público, pois as empresas precisam causar impacto efetivamente. O público também deve ser convidado a participar das questões que envolvem Responsabilidade Social. E, por último, deve-se mensurar o impacto social, ainda que esse processo seja um desafio.

Parceiros devem criar elo com centro comunitário

Por sua vez, Veronica informou que a pandemia gerou uma visibilidade maior do CCIK. No entanto, destaca que terão maiores chances quando os parceiros, até mesmo os de dentro do território, se disponibilizarem a conhecer de verdade o trabalho realizado pela instituição. “Se existir essa aproximação, se for criado um elo verdadeiro, nossas atividades serão potencializadas e as doações, fidelizadas.” Ela faz um convite às empresas: conheçam as instituições para quem vocês doam.

Hoje consumidores e colaboradores querem escolher produtos e serviços – e trabalhar – em empresas com as quais se identificam com os propósitos e valores, ensina Hruby. “Ser um ator responsável, colocar isso no centro da sua pauta é importante para o futuro da empresa, e vai fazer uma sociedade melhor”, sinaliza. O CEO do Grupo Movile diz que esse valor social tem que estar realmente conectado com o propósito da empresa. “Se não fizer isso pelos motivos éticos e morais, faça pelos negócios”.

Para Daniela, a empresa não pode olhar a responsabilidade social como algo básico. A preocupação deve ir sempre além do seu negócio. “Grande ou pequena, a empresa deve olhar para dentro. Não é suficiente fazer ação social para fora se não olhar para fornecedor, colaborador, resíduo e ações. Verificar se está agindo corretamente,” explica.

Assista ao vídeo do debate, na íntegra, na plataforma de conteúdo da Casa Firjan.

Fonte: Firjan

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